Tributo à Mãe Natureza

Tributo à Mãe Natureza
Pelas águas limpamos nossos corpos e nossas almas; com a água, nossos espíritos se nutrem...

sábado, 26 de dezembro de 2009

Capítulo II (parte 1)

Capítulo II

De fato tinha razão, pensava Sandra com tristeza, pois o “casamento oficial” não resistiu ao encantamento daquela ordinária, que fazia de seu ex-marido um otário, com todas as letras.
Valéria havia surgido como uma aparição sinistra, no meio de uma chuva fina. Estavam saindo de um restaurante, na região dos Jardins, tarde da noite. A moça parecia andar cambaleando, com os passos trôpegos, e achou de desabar bem no momento em que estava cruzando com o casal, no meio da calçada.
Tanto Alfredo quanto Sandra se abaixaram para ajudá-la, tão logo perceberam que não se tratava de uma simples queda – ela havia desmaiado...
Auxiliados pelo porteiro do restaurante, colocaram-na no carro do executivo, que seguiu em direção a um pronto-socorro, que ficava a poucos minutos dali.
No meio do trajeto, Valéria recuperou os sentidos, mas estava tão fraca que não conseguia sequer abrir os olhos para saber onde é que estava. Sentia apenas a maciez do estofado, e ao longe ouvia o murmúrio de Alfredo e Sandra, que, tão logo deixaram o restaurante, iniciaram uma pequena discussão.
Evitando elevar a voz para não ser ouvida pela moça, caso ela recuperasse os sentidos, Sandra recriminava o marido pelo gesto impensado.
- Como é que pretende explicar o estado em que se encontra essa moça? Evidentemente, você deve ter percebido que ela vinha cambaleando pela calçada, antes de cair na nossa frente. Além do mais, essas roupas e a maquiagem que usa só indicam que ela é mesmo uma prostituta...
- Posso até concordar com você quanto à situação delicada da moça: não sabemos se está embriagada ou com qualquer outro problema de saúde. Mas como poderíamos ignorar alguém precisando de ajuda, quando dispomos de meios para auxiliar? O que acha que fariam se pedíssemos para levá-la para dentro do restaurante? Certamente se posicionariam de forma defensiva, como você...
- Ora, você poderia pedir ajuda a uma viatura de Polícia, sei lá... Por que nós é que temos de socorrê-la? Nunca a vimos antes, não a conhecemos...

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Para iluminar o corpo e a alma

Posso sugerir a você um banho com sementes de alfazema?... É bem fácil de fazer:

Ponha água para ferver; quando estiver levantando fervura, desligue o fogo, coloque as sementes de alfazema e abafe por uns 5 minutos. Coe e, para amornar, pode adicionar água fria.

Tome seu banho normal e, a seguir, despeje esse "chá de alfazema" desde a cabeça - pode colocar desde o chakra coronário (no alto da cabeça) sem susto... Mas não é qualquer banho com qualquer erva que se coloca desde a cabeça, viu?

Se quiser, pode beber o chá também - mas, aí, a quantidade de sementes tem de ser menor, senão o chá fica meio amargo...

Tenho certeza de que você vai se sentir muito bem - a alfazema limpa e tonifica nossos corpos sutis...

Capítulo I (parte 4)

Dessa forma, as amigas estavam assiduamente uma na companhia da outra, além de compartilharem sua amizade com outras poucas colegas de escola admitidas pelas respectivas mães. “Foram-se os tempos em que apenas a paz e o amor imperavam. Hoje, reinam as drogas e as pessoas se esqueceram dos valores éticos e morais que devem conduzir a vida em sociedade”, não se cansava de afirmar a mãe de Alice.
Embaladas pelos sons mágicos que vinham do aparelho de CD – “música para o corpo e a alma”, como enfatizara Alice –, as garotas passaram a rever toda a matéria que os professores haviam selecionado para as próximas provas.

Enquanto as jovens se dedicavam aos estudos com bastante afinco, já que ambas eram consideradas as melhores em sua turma, a mãe de Alice tentava, pela trigésima vez, completar uma ligação para falar com o ex-marido. De uns tempos para cá, Alfredo havia dado para beber, e começara a atrasar a pensão da filha – já fazia dois meses que nenhum tostão tinha sido depositado na conta bancária que abrira especialmente para isso, como determinara o juiz por ocasião do divórcio.
Mais uma vez, a telefonista lhe informara que “o dr. Alfredo saíra para almoçar e ainda não regressara”. Isso, às cinco horas da tarde... Onde andaria o ex-marido? Será que agora deixara também de cumprir com suas obrigações profissionais para andar atrás daquela vigarista?

Sim, porque Sandra não tinha outra definição para aquela sujeitinha de unhas compridas sempre pintadas de vermelho, como os lábios muito carnudos e sensuais, vestida com aquelas saias “curtésimas” e um monte de bijuterias penduradas pelas orelhas, pescoço e dedos...
Está certo que ela também sempre gostara de bijuterias... mas Sandra preferia aquelas mais delicadas, muitas delas feitas pelos amigos nas comunidades onde morara antes de encontrar o ex-marido.
A primeira vez que o viu, Alfredo estava viajando para um paraíso tropical no mesmo navio em que Sandra, então uma hippie, vendia parte da produção artesanal comunitária. Foram dias de deslumbramento para os dois.
Ao voltarem ao Brasil, além de acertar as contas com os amigos pelos objetos vendidos durante o cruzeiro, Sandra aproveitara para se despedir de todos, antes de ir viver com o executivo, que trabalhava numa grande multinacional. Isso havia acontecido cerca de 17 anos antes.
Logo engravidara, e Alfredo fez questão de se casar com ela, para que o bebê viesse ao mundo “com toda a proteção da lei”. E ela havia cedido, apesar de acreditar que o casamento oficial não fazia a menor diferença na sua relação a dois...

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Ervas e plantas que curam


As informações que serão apresentadas nesta e em outras postagens fazem parte de um conjunto de princípios naturalistas, de pesquisas científicas, de publicações em livros, de exibição em canais de TV e em tradições populares e religiosas que foram compiladas por um grande amigo meu, o sacerdote de Umbanda Brasão de Freitas.

Como todos sabemos, os vegetais não são apenas alimentos ou os responsáveis pela fotossíntese, que nos fornece o oxigênio de que tanto precisamos para viver, mas também são medicamentos naturais. Nesta última concepção, contudo, sua prescrição só pode ser feita por profissionais que possuam curso superior em ciências médicas (tais como médicos, psicólogos, psiquiatras, farmacêuticos).

Mas, para nosso conhecimento, tudo o que for dito aqui sobre ervas e plantas é fruto de pesquisas científicas - realizadas por botânicos, biólogos, engenheiros genéticos, farmacêuticos etc. - e também da tradição oral dos nossos antepassados, da crendice popular e do uso místico efetuado pelos sacerdotes das mais variadas religiões. (Vale lembrar que, na Antiguidade, eram os sacerdotes que ministravam os remédios à população.)

ABACATEIRO – A polpa do abacate é riquíssima em vitaminas e, hoje, é muito usada no âmbito da cosmética em forma de cremes ou loções rejuvenescedoras.
A infusão das folhas secas constitui um chá diurético, de gosto bom, que tem ação sobre o fígado, os intestinos e os rins, provocando neste o aumento da diurese, facilitando a eliminação de cálculos renais, diminuindo os edemas renais e baixando a pressão arterial.
O chá do caroço é bom para disenterias e serve como tônico do couro cabeludo.
As cascas são vermífugas e eficientes contra a diarréia e hemorragias.
Os botões das flores são considerados afrodisíacos e muitas vezes foram empregados no tratamento dos órgãos genitais femininos.
Obs.: Usar folhas somente quando secas, pois quando são verdes causam palpitações, prejudicando o coração.

Segundo a crendice popular, as folhas em infusão servem para banhos que acalmam pessoas agitadas, equilibrando as emoções. A fruta, como um todo, junto com as folhas e brotos, é usada ritualisticamente para atrair riquezas materiais.

Botânica oculta – Erva pertencente ao orixá Oxum e regida pelo signo de Virgem. Usada em banhos ritualísticos e em defumações para atrair o amor, a beleza, a doçura e a riqueza, ou para descarregar o ódio, a frieza, a pobreza e o despeito. É também muito usada na Terapêutica Estética Mística.

Receitas originais


Um amigo comentou comigo a respeito de receitas que, originárias de terras africanas ou da cultura indígena brasileira, são conhecidas como "comidas de santo" e, por isso mesmo, bastante utilizadas em rituais de Umbanda e Candomblé nas obrigações para os orixás.

Independentemente dessa finalidade, contudo, muitos pratos do nosso cardápio tiveram a mesma origem, apesar do nosso desconhecimento de tal fato. E acredito eu, da mesma forma que este meu amigo, que não há empecilhos (afora os de preceito espiritual, seguidos pelos filhos de santo) para que essas gostosuras não façam parte da nossa mesa, no dia-a-dia.

Assim, vou passar para todos algumas dessas receitas, e que cada um analise e chegue a suas próprias conclusões...

Acaçá de Milho
É o conhecido acaçá de fubá de milho. Os ingredientes utilizados (para uma pessoa) são os seguintes: uma xícara de fubá de milho (branco ou amarelo), uma xícara de água, sal, uma colher (sopa) de azeite de dendê, 100g de carne seca ou torresmo (toucinho frito), uma cebola picada, alho e um tomate.
Como preparar: misturar o fubá com a água fria e o sal. Aquecer o azeite e depois juntar o fubá; deixar cozinhar até chegar ao ponto de uma pasta grossa, mexendo (de preferência) com colher de pau. À parte, picar a cebola, o tomate e o alho e refogar no azeite de dendê. Picar a carne seca ou o toucinho, fritar e juntar o tempero refogado. Colocar por cima da polenta já pronta e servir.

Agora, para saber se fica bom, o jeito é experimentar, não é mesmo?... (rs)

Capítulo I (parte 3)

Ao contrário de Cibele, que quanto às roupas era uma verdadeira patricinha, Alice tinha um jeito muito particular de se vestir. Herdara da mãe, antiga integrante do movimento hippie dos anos 60, o gosto pelas amplas saias de tecidos diáfanos, que caíam molengas ao longo do corpo, bem como as blusas bordadas com miçangas, vidrilhos e paetês, além de todos os tipos de sianinha, bordado inglês e qualquer enfeite que trouxesse “mais vida” às suas vestes, como não se cansava de dizer.

Invariavelmente, uma sapatilha combinava com a roupa do momento, cheia também de enfeites que a deixavam “com os pés sempre prontos para uma festa”, como bem lembrava uma outra amiga do colégio. Mesmo para ir às aulas, uma vez que há muito o uniforme havia sido abolido para os estudantes do Colegial, Alice marcava presença com seu modo inusitado de se vestir.

Ali, parada à porta do quarto, Alice equilibrava a pilha de CDs enquanto olhava para os lados à procura de um lugar onde pudesse descarregar todo aquele peso. Ela sempre fora mesmo meio exagerada, pensava Cibele, indo em socorro da amiga.

- Que é, tá querendo passar todo o final de semana estudando ou escutando música? Será que você consegue se concentrar mais nos exercícios de Matemática que nos CDs de relaxamento?... Acho que a gente vai acabar mesmo é dormindo... – riu Cibele, enquanto Alice desabava sobre a cama da amiga.

Apesar de aparentemente tão diferentes, as duas tinham muita coisa em comum: além de pais divorciados, suas saídas sozinhas eram bastante controladas pelas mães, que se sentiam muito mais responsáveis pelas filhas devido à ausência dos ex-maridos.

Mesmo tendo vivido boa parte de sua vida em comunidades hippies, Sandra, a mãe de Alice, optara por uma educação mais rígida para a filha, com o objetivo de protegê-la “desse verdadeiro caos em que se transformou o mundo moderno”.

Já Josephine, descendente de uma tradicional família paulistana, os Pires da Mota, trazia do berço os ensinamentos que sempre pautaram sua vida: a mulher tem de ser educada para se tornar uma filha obediente, uma esposa prendada e uma mãe devotada. Fora isso, era a libertinagem imperando e fazendo sofrer aquelas que ousassem transgredir as leis religiosas e sociais que regiam seu mundo.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Capítulo I (parte 2)

Alceu comprara aquelas terras para que os pais tivessem uma velhice tranqüila e pudessem viver junto à Natureza, de que tanto gostavam. Além da criação de gado, que lhes propiciava também leite fresco e carne vermelha de boa qualidade, bem como frangos e ovos da granja para a mesa, a fazenda contava ainda com um pomar invejável e uma horta que abastecia algumas cidades da região.

Para que os pais não tivessem preocupação alguma, a não ser viver de forma bem saudável seu período de aposentadoria – ambos haviam trabalhado muito para que seu filho se tornasse um bem-sucedido advogado –, Alceu tinha contratado Cássio, um excelente administrador, que era responsável pelo gerenciamento da fazenda.
Assim, além de propiciar um lar calmo e aprazível para Márcio e Esmeralda, o filho havia feito também um rentável negócio ao adquirir a Fazenda Pingo de Ouro. Como poucas naquela região, a propriedade era auto-sustentável, pois os produtos que se necessitava comprar compunham uma lista bem pequena.

Alceu procurou equipar a fazenda com o que havia de mais moderno em instrumentos e equipamentos agrícolas, e as técnicas de agricultura orgânica, bem como de meios alternativos de geração de energia, complementavam o baixo custo de sua produção.

Enquanto ainda pensava nos muitos momentos felizes que se sucediam quando estava na Pingo de Ouro, Cibele foi interrompida pela entrada de Alice em seu quarto. A amiga trazia uma pilha de CDs, mal e mal equilibrados sobre alguns cadernos e apostilas.
- E aí, está pronta para a maratona de provas que começa na próxima semana? Trouxe alguns CDs de música relaxante, que o Alex disse que são formidáveis para a gente se acalmar enquanto vai estudando...

Cibele não pôde deixar de rir da figura cômica da amiga. Alice não era o que se podia chamar de uma beldade, mas os longos cabelos pretos (que ela insistia em decorar com aquelas trancinhas cheias de pequenas presilhas), o corpo longilíneo e bem proporcionado, as pernas bem torneadas e os cílios muito pretos fazendo sombra aos lindos olhos azuis a tornavam uma garota atraente. O que não ajudava muito eram aquelas roupas estranhíssimas, que pareciam agradar somente quem as estava usando.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A Chance de um Recomeço

Capítulo I

As tristezas que nos invadem o coração, principalmente em certas tardes chuvosas, muitas vezes não têm explicação. Era isso o que estava acontecendo, naquele momento, com Cibele. Filha de pais separados, há meses já se acostumara àquela situação, especialmente depois de ter percebido que todo e qualquer esforço para tentar unir novamente o pai e a mãe resultara em fracasso.

Aos 16 anos de idade, suas preocupações se resumiam aos estudos – o curso de Inglês havia sido uma exigência do pai, que fazia questão de vê-la bem preparada “para a vida e para o competitivo mercado de trabalho”, como sempre frisava; e as aulas do curso Colegial, no Sagrado Coração de Jesus, escola particular das mais tradicionais na capital paulista.

Com o rosto colado na vidraça da janela de seu quarto, ela olhava para a chuva que caía na rua em frente ao edifício onde ocupava, agora apenas com sua mãe, confortável apartamento de três dormitórios enormes, todos suítes, além das espaçosas salas de estar e jantar. O imóvel contava ainda com um pequeno escritório (antes utilizado pelo pai, atualmente quase que só freqüentado por Jurema, a empregada que executava a limpeza da casa) e uma saleta de jogos, transformada pela mãe em sala de música e tevê.

Sua vida transcorria de forma aparentemente tranqüila, e até poderia considerar-se totalmente feliz, se não fosse por um pequeno detalhe... ínfimo, se comparado a todos os bens materiais que possuía e ao conforto de que desfrutava, mas essencial porque deixava um vazio enorme em seu coração: a saudade que sentia de seus avós paternos.

Desde que os pais tinham se separado, as viagens à fazenda de vovô Márcio e vovó Esmeralda haviam se limitado a apenas duas visitas anuais – uma em julho e outra em dezembro –, que não passavam de uma semana em cada período.

Sentia o coração bem apertado ao se lembrar dos abraços carinhosos dos avós toda vez que chegava, e das lágrimas que escorriam pelos rostos enrugados e queimados de sol daquelas duas pessoas que amava tanto, quando chegava a hora da partida.

A restrição aos passeios freqüentes à casa dos ex-sogros partira de Josephine, a mãe de Cibele, após a separação algo tumultuada, que aconteceu depois de a mulher ter descoberto o caso entre Alceu (o ex-marido) e a secretária.

Desde que a conhecera, três anos antes, Josephine não sabia dizer por quê, mas a tal Cláudia não lhe agradara. Não sabia dizer se era pelo seu ar arrogante, ou pelo hábito de olhar para os homens e, quase imperceptivelmente, passar a língua pelos lábios.

Parecia uma devoradora de homens. Não só parecia... afinal, Alceu estava completamente nas mãos de Cláudia – virara um fantoche que fazia tudo o que a amante lhe ordenava.

Por isso, mesmo gostando muito dos pais do ex-marido, preferia limitar os contatos da filha com Alceu, que freqüentemente passava os finais de semana na fazenda – sempre acompanhado por Cláudia.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Quero compartilhar com vocês

Faz já algum tempo, comecei a escrever um livro que, até hoje, não tinha nome. Eu o batizei de "A chance de um recomeço".
Quando entrevistei a escritora Elisa Masselli - cujos livros já foram publicados pelo Espaço Vida e Consciência (da Zibia Gasparetto) e agora são editados pela Editora Mensagem de Luz, da própria autora -, ela me disse que suas obras não eram psicografadas, mas que recebia as histórias "prontas". As partes iam se sucedendo, umas às outras, dia após dia.

Elisa me garantiu que acordava sabendo o que ia escrever somente naquele dia, e que não adiantava querer se esforçar para prosseguir num trecho se não tivesse na cabeça a sequência do capítulo.
Acho que, para cada escritor(a) que recebe mediunicamente uma obra, a situação é singular, única mesmo. No meu caso, sei apenas que, quando me disponho a escrever, a história se escreve - tenho apenas uma intuição do que ainda vai acontecer com os personagens, pois o livro continua se escrevendo, independentemente da minha vontade...
Se vocês estiverem dispostos a comentar, vou postar aqui, aos poucos, o que já foi escrito - e, pouco a pouco, à medida que o livro for sendo escrito, vocês serão meus críticos literários, ok?
Quando a obra estiver pronta, vou providenciar uma encadernação - assim, terei um livro meu para colocar na estante, não é mesmo?... (rs)
Ou, quem sabe, alguma editora queira se arriscar a lançá-lo e assim, pelo menos, terei cumprido o segundo item daquele provérbio chinês: já plantei uma árvore, terei escrito um livro... e só ficarei devendo à vida o filho que não gerei!

Obs.: As fotos, gravuras, pinturas etc. que ilustram o blog foram tiradas da internet, ok?...

Por que escrever este Blog


Moro em Mongaguá, no litoral sul de São Paulo, há uns 18 anos. Com a distância, foi ficando cada vez mais difícil manter um "bate-papo" animado com a turma, pois a maioria dos meus amigos continua residindo e trabalhando em São Paulo.

Assim, usando as "armas" de que disponho no momento, vou utilizar este espaço para tentar me manter mais informada sobre a vida e experiências destas pessoas que me são tão queridas. Ao mesmo tempo, espero que elas também acessem meu blog e se manifestem sobre os assuntos aqui tratados, pois, para mim, seria terrível ter de ficar "falando sozinha"...
Assim, amigos e amigos de amigos sejam todos bem-vindos, e, na medida do possível, vai ser um prazer manter com vocês essa troca de opiniões.